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O Selar das Barretinas

No passado dia 30 de novembro de 2017, decorreu a cerimónia designada pelo “Selar da Barretina”, que é efetuada pelos alunos graduados e traduz a continuidade de uma tradição iniciada há mais de cinquenta anos atrás.
Numa cerimónia tradicionalmente efetuada nos Claustros, os “Ratas” entram na formatura do Batalhão de cabeça descoberta e com a barretina “virgem” na mão, os “Ratas” entregam-na ao seu graduado enquadrante, para que este, depois de a amachucar ligeiramente, com o joelho, na parte superior, lhe coloque a barretina, completando o uniforme e assinalando de forma solene e oficial a integração dos novos alunos no Batalhão do Colégio Militar.
Esta mística tradição, assinala a primeira formatura em que os “Ratas” se integram no Batalhão Colegial usando o seu uniforme de gala.
Esta peça do uniforme, tão característica, é o símbolo mais querido dos alunos do Colégio Militar é o emblema aglutinador de todos os que alguma vez envergaram o uniforme cor de pinhão.
O “Selar da Barretina”, muito para além do especto meramente utilitário, sem dúvida, bem melhor assim “selada” do que novinha em folha, é como uma personificação do uniforme, ou seja, uma espécie de identificação com o aluno a quem foi conferida a honra de a usar. Uma espécie de apadrinhamento por parte do graduado selador que reflete o estender de uma casa marcada pelos valores nacionais e de tradição.
Ela fica, assim, como que marcada por um dos veteranos, para ser usada por um dos alunos mais jovens que vão iniciar-se na vida e no espírito colegiais.
Nenhum aluno deve ou pode usar uma barretina que não tenha sido “selada”. É como que usar algo de impessoal.

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